quarta-feira, 22 de julho de 2009

Flór de Lótus


"No dia em que a flor de lótus desabrochou /

A minha mente vagava, e eu não a percebi. /

Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida. /

Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim. /

Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro /

De um perfume no vento sul. /

Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade. /

Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se. /

Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim, /

Que ela era minha, e que essa perfeita doçura /

Tinha desabrochado no fundo do meu coração."


Tagore

3 comentários:

Állyssen disse...

Belo

=)

Bruno Augusto disse...

è o vento minha querida que traz auqele doce fruto do amor, a saudade perdida dentro ele tem a capacidade de ressuscitar. Não sei se em você, mas em mim ele soa, ele grita e ao mesmo tempo, aqui nesse exíli, ele me acalma! Preciso da montanha, do alto da montanha, onde entoo louvores, no hoje, preciso do sopro de lá, da brisa do Carmelo e não das suas tempestades, perciso da calmaria e da beleza das flores, preciso do silêncio mais que da multidão! Protejo-me da multidão... Acolho o choro de dentro e olhar para essa florme cura. Meigo braço do amor, uma vida seleta, transformada eu busco.
É mística. Montana é mística, brisa é mística... simplicidade é mística.

Um bjo minha flor de Lys!

Állyssen disse...

A flor... o vento... a montanha...
a dádiva!

tudo desabrochando no fundo do coração...

beijos!

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