domingo, 26 de fevereiro de 2012

Cair diante do pequeno

 
Curvei-me tantas vezes diante de prazeres e nos meus julgamentos errei tanto.
Trouxe prejuízo a um e a outro e precisei ouvir admoestações do Cura de barrete preto, o mesmo que ainda crê na vocação de um pobre homem duvidoso.
Nem por isso me converti e um preço tive que pagar. Usar do nome Santo da Fé, usá-la como máscara ou fantasia num eterno carnaval de pecados. Fui coerente com o descrédito da fé e onde devia me fechar para falar ao Pai das Misericórdias das amarras que me prendiam e suplicar-Lhe cura, abri-me ao incenso do diabo e a seu culto. Não sei onde anda meu arrependimento, há um certo mistério de terror em volta do desejo de conversão, perdeu-se os encantos do primeiro amor e não pude me esconder diante da repreenda.
Mas não é tarde para reerguer do mundo decaído, nem de me apresentar diante do Sacerdote do templo e pedir-lhe que ofereça ao Eterno um sacrifício de reparação. Eis o tempo favorável e tenho diante de mim a vida e a morte, a benção e maldição, assim me pede o Senhor: Escolhe, pois a vida.!(Cf. Dt. 30,15-19).

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