sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Tu a quem vigio, vigia-me!

Cerra teus olhos do julgamento. 
oh desconhecido astro.
Não sou o que tu pensas ser,
sou apenas um perdido por ti achado.

Não percebia a tua luz,
e já a desejava, sem saber onde estava.
Hoje sei que mora ao lado,
está perto a tua morada.

Que sorriso é este que escondes?
Porque teus olhos estão baixos?
Teu semblante é tão bonito,
olhe para frente há alguém querendo ver-te.

Não sou o ladrão que enxergas,
nem o lugar que vigias.
Posso ser o tempo bom,
no tempo da calmaria.

Os meus jardins são fechados,
há muito tempo lacrados.
Não sou eu que escolho abri-los,
dele não tenho a chave.

Ela está aí fora, bem perto de você,
meu desejo é que ela tomes,
e depois venha me ver.
Vem chamar-me na colina,
no recanto de minha casa,
a qualquer hora do dia,
ou pela madrugada.

Não te arrisques em aventurar-se,
pelas noites sombrias e frias.
Pode vir acalentar-se,
em meu peito revelia.

Podes vir em tua carruagem,
eu não ligo, esperarei.
Tenho a noite e tenho o dia,
ao teu som responderei.

Vou logo abrir-te a porta,
e cantando te olharei.
O sorriso em tua boca,
com amor recolherei.

Hoje sonhei que te tinha,
em meu peito preso, atado.
Não sabia de onde vinha,
esse amor em mim guardado.

Não posso dizer que é amor,
o sentimento em mim guardado.
É encanto, é carinho,
a um ser novo, esperado.

Serás mais um amor platônico,
daqueles que tenho guardado.
Sou amante das idéias,
do martírio um aliado.

Como penso, como sinto,
como sinto e como penso.
Vou buscar o teu carinho,
Você agora é meu intento.

Bruno Augusto Souto
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Uma lembrança do feriado de 07 de setembro de 2012.
E viva a Independência!!!!
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