sexta-feira, 9 de julho de 2010

elas Virão

do google

Tem dia que a gente acorda, achando que tudo na vida é azul, um paraíso. E de repente, quando você olha a janela, você se surpreende vendo o tempo nublado. Dormi com a lua e sem o sol acordei. Somente com a luminosidade de sua força clareada nas nuvens.
Pudera o amor contribuir para que a felicidade se estendesse, mas sem haver a real compreensão do que se quer e do que se espera. Nada se pode criar.
Eu, menino dos meus sonhos, desesperado em seus cuidados, minucioso em lidar com o sentido que rapidamente foge-lhe das garras.
Amar e sofrer, ganhar e perder, verbos tão bem conjugados. Produtores das lágrimas. Das sujeitas lágrimas, espessas, caudalosas, fortes e frias. Somente o amor as cria.
Chorar na solidão da ilusão... e quanto ilusão. O mundo de Bob, aquele menininho, que pensa e logo tudo existe, tudo se cria e se transforma, mas a vida, hummm... longe, muito longe de ser assim bela e fácil.
Minha mãe, meu pai. Eles um, e eu? serei metade? Pedaço? O medo me interroga e me sujeita. A sociedade rejeita e entende como quer entender. o sujeito aqui do lado diz uma ou outra palavra. Pra ele tanto faz, mas se o toca, opa! pera lá... vamos conversar....
É, por ai mesmo, complexo! e quantos complexos.
eu vou plantar umas flores novas ali no jardim... aliás, aqui no jardim. Eu pensei nas borboletas que elas podem atrair. eu sei, que agora eu preciso cavar a terra, arrancar uma ou outra erva danadinha... kkkk.... sim dessas pragas que a gente acostumou a ver na gente.. esperar essas borboletas que vai ser "osso". Até elas saberem que ali há doce! Pólen, nectar. Ah, haverá muita dificuldade, ah não.. não e não, mais uma?
Tá bom... eu aceito... vai... vamos tentar!

4 comentários:

Lary Maria disse...

Nossa amei seu texto!!
msm tempo fala as coisas da nossa realidade em geito descontraído!!
gostei muito msm!

Állyssen disse...

Vamos plantar nossas flores a custo de escavações e cuidados com a terra, esterco, adubo, larvas....
Pq assim, tudo ficará doce pras borboletas nos encontrarem...
aiai, que vontade de uma borboleta pousar bem aqui. rs

Viajei no seu texto... e adorei.

;*

Bruno Augusto disse...

Querida, Lary.. sua participação sempre muito especial aqui... O jeito descontraído se deve ao modo firme que a vida nos leva não é?! então temos que surpreendê-la com nossa espontaneidade.

Seja sempre bem vinda!

Bruno Augusto disse...

Querida Flor, já estou com a pá às mãos, o esterco já está preparado, as mudas também. Vou plantar e esperar a Primavera, a chuva e a florada.

Para você há sempre especial lugar aqui no meu jardim. Hoje de manhã fui podar uma roseira aqui em casa e conversava com ela, pensava comigo mesmo, elas são muito dóceis apesar dos espinhos. Resignam-se às podas silenciosamente e não temem as suas próprias dores.
Assim devemos ser neh, perder para ganhar!


um bjo pra vc!

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