sábado, 30 de maio de 2009

Mãe

Mãe

Desde cedo aprendi a olhar-te,
desde pequenino olhei-te com outro olhar.
Não sabia o que era olhar
e sabia o que olhava, mas desde muito te olho.

Bem sabes querida pastora o quanto te sou grato,
Bem sabes o quanto me faz feliz a tua herança.
Nada pedi, mas tudo aceitei
e resiganado, como tu, caminho.

O Santo do Santos é olugar dos escolhidos,
lá, só habitam os que passaram pela sombra cruz.
E que bem-aventurança passar pela cruz,
Lá também existe uma Mãe.

A Mãe da Cruz e a mesma do Crucificado,
tão linda, tão silenciosa, tão adorante.
Assim como a senhora, fiel ao propóstio que Deus lhe encarregou.
Fiel na dor da lança, e no caminho da cruz.

Quantas vezes ouviu os nãos?
Quantos foram as vezes que se imolou o seu coração?
Como te passou o tempo sem que percebesses teu aniquilamento?
Mas santo é o tempo que viveste conforme tua fé.

Creio ver-te no céu!
No céu rasgado, sem a sombra do medo.
Já nos louvores nem teremos tempo de lembrar do passado,
pois já termos a alegria de viver no Senhor e estar sempre com Ele.

Prometo-te, Madre minha, prometo-te estar lá contigo
e alegre e feliz celebrar pra sempre a vida que talvez hoje perdemos.
Mas não perdemos, pois os sacrifícios deste vale de lágrimas
a nós são muito caros, raios de eternindade.

A ti minha mãezinha, pelo mês de Maria e pelo dia das Mães.

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