quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Clara de Assis


Irmã Clara,
da lua clara,
do sol clara,
da rua clara.

Menina da minha infância,
dos sonhos que eu alimentei,
de vier pelo Senhor
nos claustros do mundo.

Teus olhos me iluminavam,
teus anseios me impeliam
e eu ia seguindo neles
aquele amor que eu queria.

era um doce nome que pronunciavas
Jesus ele se chamava.
Não me dava medo a morte,
pelo contrário, ela eu perseguia.

Só ela tinha a chave
dos aposentos que eu queria.
Não sabia onde achá-la
a não ser onde se encontrava a Vida.

Na tua claridade Clara,
de menina e doce esposa.
Dos romances do Senhor
as inspirações tirava.

Clara, tua Pâmella,
Roubada por ti foste.
Assenta-se hoje como esposa
feito tu.

Sua benção querida pobre de Assis, feliz esposa do Rei dos céus!

Um comentário:

Állyssen disse...

Lindo poema!
Clara é fascinante!

Beijos, amigo!

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