sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Para minha Madre


Amada Madre Teresa de Jesus

Apoiada nos vossos exemplos ergo meu canto à Divina Misericórdia e convosco desejo eternamente cantar esse canto.
Nem conhecia a sra. naqueles dias que me arrisquei a seguir o caminho da vocação junto da Teresinha. Ela me olhava madre, e ia me arrastando depois dela e eu a ia seguindo, embalado pelo canto do abandono, pelas doçuras das palavras dela, da História daquela Alma enamorada de Deus.
Fui abraçado por essa fé e por essa família de carisma contemplativo. Me lembro do primeiro dia que entrei no "pombal da Virgem", na tua barca, na "Santa Montanha" do Carmelo. Inacreditável era o sentimento que meu coração experimentava vendo aquele claustro, sentindo aquele frio, sentindo o clima da santidade, o peso da história, da vida, da obra, da heroicidade de todos os irmãos descalços.
teu hábito marrom, tua capa, teu véu negro, teu silêncio foram-me sendo desvendados, foram em dado o conhecimento de ti, da tua grandeza, da tua habilidade e da tua santidade. Que grande a tua intimidade Madre, que grandiosa a tua intimidade com Nosso Senhor. Casaste com Ele, com ele foste perseguida, por causa dEle caluniada. teu peito e teu coração abertos foram, pela lança, "seta eleita, ervada em sucos de amor", fazendo da tua alma uma só com o teu Criador. E eu me apaixonei por você, pela tua pessoa. Quis seguir-te no árduo caminho carmelitano, mas minha incapacidade não me deu folga e eu não consegui. Mas teus perfumes ficaram em mim, guardados, impressos, como o dardo que fincou teu coração de Mãe.

Mãe, beijo tuas mãos e com teu exemplo, quero no meu último suspiro dizer: ENFIM MORRO, MAS MORRO FILHO DA IGREJA!

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