segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres apaixonantes


Ah, precisaria escrever... Levantei-me com o som de minha Elena, a minha Maria me chamando para o café. Que bom! Até quando terei isso, até quando poderei ouvi-la me chamar? Hoje, só tenho o hoje, amanhã a meu Deus pertence. Obrigado Deus por essa mulher que me destes... Mãe minha. Tantas vezes me fez ver teu rosto materno, teu rosto carinhoso e aconchegante, teu rosto de quem prepara o café com bolo a tarde e se assenta pra ouvir o TRENZINHO CAIPIRA quando a noite vai chegando e ouve músicas que o tempo escondeu no passado. Ela minha mulher forte, que aguenta o rojão da vida, que suporta a sombra da cruz e sobre este leito de esposas se deita no Teu consolo. Minha Mãe, minha Mulher, Mãezinha.
Já cito outras tantas apaixonantes. Simples e limitadas, mas grandes e infinitas. Minhas amigas, que desde muito me abraçam, cuidam de mim e recolhem meu pranto. São professoras, administradoras, fisioterapeutas, psicólogas, enfermeiras, e quantas enfermeiras, cuidam até de corações machucados. São apóstolas, "sacerdotizas", mães espirituais, santas, castas, sinceras, doadoras, inflamadas de amor por Deus, freiras, donas de casa, segundas mães, chorosas, filhas, amigas, cuidadoras, tratadoras, silenciosas, sofridas, misericordiosas, irmãs, dançarinas, cozinheiras, lavadeiras, briguentas, sedentas de amor, apaixonadas pela vida, por Deus, pelos seus e pelos que a elas foram confiados.
Penso em Maria, Mãe de misericórdia, Mãe de Deus, Mulher do Gênesis ao Apocalipse, Santa, que não recusa estar aqui, ali, lá. Penso em minhas santas, minhas Teresas, em minhas apaixonantes mulheres. Todas!

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