quarta-feira, 22 de abril de 2009

Holocausto


Em homenagem aos mortos nos campos de concentração nazista, para perpétua memória...

"Amanhã fico triste… amanhã! Hoje não… Hoje fico alegre! E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo: Amanhã fico triste, hoje não…"
(poema encontrado no quarto de um menino no campo de concentração nazista)


Santa Teresa Benedita da Cruz - Edith Stein

morta no campo de concentração Auschwitz - Birkenau provavelmente em 9 de agosto de 1942 - dia de sua memória litúrgica.

2 comentários:

Zéé ;D disse...

bem q eu tinha lido essa frase no orkut do Tales e já tinha achado linda ! Agora sabendo quem a pronunciou,e o contexto dela,achei mais linda ainda ! Continua com os posts ae Brunin =D

Fica com Deus amigo

Marcus Feichas disse...

Amigos,
Confesso que me emocionei. Pensar na situação desesperadora, assustadora, cruel, desumana e ainda assim, encontrar forças para ter alegria. A vida, as vezes nos parece um campo de concentração. Um campo de prisões das mais diversas ordens. Prisões do coração, quando somos tomados pelo controle que o outro exerce sobre nós. Controles da mente, quando não nos desatamos os nós que nos foram impostos quando crianças, as "verdades absolutas" representas por monosílabos SIM e NÃO. Prisões do afeto que nos machucou no passado, mas que reverbera com força na vida presente. Cárcere da vida cotidiana, que nos aprisiona num mundo irreal. Mundo de forças ocultas que não possui líderes autoritários, não apresentam chicotes, não desferem golpes. Mas nem por isso, são menos devastadoras, sacrificantes.

O Holocausto ainda persiste. Sim, ainda sobrevive. O Holocausto da pobreza, da miséria, da maldade humana liderada pela ganância e terrível insensibilidade pelo direito do próximo de ser também um humano, pertencente ao espaço que lhe foi concedido por Deus.

O Holocausto da sua vida, da minha vida, da vida social com suas regras tecidas de regras e normas de castigo e vazias de condutas de amor, de compreensão, de auxílio às mazelas que afligem a tantos, todos os dias, todas as horas.

Holocausto? Vivemos o nosso todos os dias, mas fazemos de Auschwitz um local de visitação turística. Pobres humanos que se reconhecem monstruosos e ainda assim, preservam a crueldade nas construções físicas e especialmente, nos corações e mentes. Não haverá libertação e fim de holocaustos atuais, sem a compreensão de que a palavra bendita constrói, reedifica, reinaugura um novo tempo. Mas a ação maldita, perpetua os campos de concentrações da alma humana.

Abraços a todos!

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