Querido Padre...
Hoje vi uma notícia tão triste aqui no Brasil. Queria poder esconder isso de vós. Sei o quanto se sente machucado pelos pecados cometidos por parte de alguns dos nossos sacerdotes. Vi umas imagens na TV e soube também que em vossa visita ontem à Malta, derramastes algumas lágrimas...Quisera eu estar lá, ao vosso lado, e secar cada uma delas e confortar-vos.
Beatíssimo Pai, queria poder dizer pessoalmente a vós o quão desejoso estou que toda essa tormenta passe e a nossa Barca possa velejar em paz e segurança no mar do mundo tendo a vós no leme e orientada pelo Espírito de Deus. Queria poder abraçar o senhor, assim como qualquer católico que professa sua fé e respeita-vos vendo em vós o doce Cristo na Terra. Queria dar um abraço brasileiro, caloroso, e sentir teu coração de Pai que me acolhe. Tuas palavras enconrajam a tantos e faz de nós verdadeiros soldados, pois és ungido por Deus e assim és porta-voz dAquele Fiel que vos chamou.
Hoje Padre Santo, faz 5 anos que eu estando deitado após o almoço ouço o Evaristo Costa, jornalista de uma TV famosa aqui do Brasil, dizer assim: FUMAÇA BRANCA NO VATICANO. Nosss... foi lindo, sai correndo e fui logo chamar a mamãe, peguei meu sininho feito na FUNDIRIA DO VATICANO por ocasião do Ano Santo de 2000 e comecei a toca-lo chamando o povo da rua e dizendo, TEMOS UM PAPA, MAMÃE TEMOS UM PAPA. No fundo, Santo Padre, eu sempre quis que o senhor fosse um dia eleito Pontífice e esse dia chegou. Foi dia 19 de abril de 2005, sofridos estávamos pela páscoa de vosso antecessor João Paulo II, venerável, e como a Igreja que pertencemos tem um começo em Deus e um fim em Deus que é amor, logo nossas lágrimas de dor se transformaram em lágrimas de alegria ao ouvirmos o Cardeal dizer da sacada da Basílica de São Pedro o famoso, HABEMUS PAPAM. Risos e a curiosidade de muitos milhões que como eu, nunca haviam ouvido coisa semelhante nem visto espetáculo tão maravilhoso como a eleição de um Pontífice e sua apresentação. Sou da geração João Paulo II, e agora pertenço a geração Bento XVI, e já era Joseph Ratzinger.
Padre Santo, os jornais do mundo inteiro olhando para a sacada da nossa Basílica, querendo escutar vossas primeiras palavras e verem vossa face (um pouco corada por ter estado a minutos antes da sala das lágrimas) pela primeira vez como papa. A comoção era geral. Foi bonito, Deus trocou nossas vestes de luto nas de alegria em minutos. Sou vosso filho, vossa ovelha. Vós me levais sempre a Jesus, por isso no dia de hoje eu quero estar contigo e demonstrar meu amor e cuidado com vossa pessoa, meu apreço e devoção e dizer que vos amo muito e que rezo todos os dias pela vossa fidelidade a Cristo e a Santa Igreja. Rezo para que vós não fujais com medo dos lobos que ameaçam as ovelhas do Senhor Jesus. Rezo para que a fumça de Satanás seja banida dos átrios do Senhor.
Desejo Padre Santo AD MULTOS GLORIOSQUE ANNOS. Desejo vida longa a vós, glória da Oliveira.
Sua benção.
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