segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O camisa 10
Que dia feliz!
Não entendo praticamente nada de futebol, sei que lá existe, como na vida, atacante, zagueiro, defesa e meio de campo. Sei que o melhor time do mundo é o Flamengo que seu goleiro chama-se Bruno (que modéstia a parte é um lindo nome), que tem o Imperador e o Pet jogando nas suas fileiras. Bom, já to bem melhor.
Hoje, pela manhã recebi uma visita inesperada, uma grande pessoa veio-me visitar bem cedo, acordou-me, veio trazer um alento ao meu coração castigado pela ausência. Sabe aquele amigo que quando você conquista não quer perdê-lo e por ele é capaz de muitas coisas? Então, é desse tipo de amigo que eu to falando. Levantei-me num pulo e logo fui abraçá-lo, pois tamanha era a saudade;
O céu de me deu um pai adotivo, de importância sublime que eu guardei no lugar mais nobre do meu ser, dentro do coração e da mente. Ele me ensinou sobre futebol, deu-me nome que ja tinha e me deu amor pelas cores que eu já trazia. Mostrou-me como um jogador na metade do segundo tempo, perdendo, é encorajado pelo seu capitão que tomando a bola do chão a coloca sob os braços e diz: Agora é comigo! Quantas vezes fui lançado a frente pela voz dele e encorajado fazer gols na minha vida? Ah, foram várias. Ele tem a camisa 10 (as vezes ela está rasgada, mas seu sentido é o mesmo, seu peso é sem dúvida o mais forte). Vejo o suor escorrer da sua testa e ele gritar lá do meio do "campo de batalha" eu acredito que você é capaz!
Não sei ao certo o que veio fazer, sei que veio me trazer esse sentimento que me encheu o dia, que me deu um alento no últimos 30 dias da batalha predita.
Quero registar isso, ter um amigo de verdade é ter um pai nas horas da dureza da vida, é ter um anjo na hora da oração ser levada ao céu, é ter um alento na dor, um cântaro no deserto, uma toalha na luta, um sinal verde na rua, um pão sobre a mesa, um cobertor na noite fria, um sorriso no choro, uma lágrima no dia da alegria, ter um amigo é ter um camisa dez na porta da tuia casa a trazer a alegria quando você menos espera e a dizer que você pode ser um escolhido, privilegiado, pois há privilegiados e escolhidos no coração dos homens bons também!
Eu tenho um camisa dez, eu tenho um grande amigo! E amá-lo é ser feliz espontaneamente...
Obrigado por me devolver um sorriso hoje!
sábado, 10 de outubro de 2009
No teu Círio
Desculpa-me Santa Mãe, eu estou chorando...
Fui ver teus filhos puxar tua berlinda e vi a fé nos olhos deles. O Pará jamais foi um lugar esquecido por Deus. Ora mandou Ele para lá sua própria Mãe, de Nazaré para o PArá, de Belém para Belém.
Me sinto sempre pequeno ao pensar na imensidão que é ter-Vos por Mãe e Senhora. Desejo tanto beijar Vossas mãos Mãezinha, desejava ser um rio e poder levar tua estampa escorregando sobre mim, unindo-me a tantos que em tuas águas banham-se.
Outubro, começo de tuas festas solenes, preparação do natal do Vosso Menino, Aquele mesmo que Vossos braços ostentam.
Nunca fui a Belém, mas já vos vi por aqui, já vos vi achegar-me perto de mim e dizer: Meu filho, o que aconteceu? _ Ah, Mãezinha, eu não consigo falar...
Abraçou-me tantas vezes. E eu só chorava, perdido em meio aos meus pensamentos. Eu sou menino Mãe, tenho medo ainda, não sei pra onde estou indo.
Desde muito me ensinaram a amar-vos e eu levei isso a sério. Consagrei-me e trago essa emoção colada em mim, dentro do meu mundo. Puxo agora a vossa corda, festejo vosso outubro porque vosso outubro e espero a minha hora. Hora de chamar-me Deus ao que desejo.
Puxamos vossa corda para que a vossa nos puxe. E saio romeiro daqui do meu lugar a enviar meu coração, pois não posso mais que isso levar meu corpo. Não me é pesado ser arauto de vosso nome, não me custa falar de vós, pena que isso faço tão pouco. Escrevo uma carta par vós pedindo desculpas e me alimento da fé que me diz que vós vireis me encontrar de vosso altar de flores, decoradas com flores de corações cansados, mas esperançosos dos bálsamos que de vossa berlinda espalhas e pegadas estarão em nossos caminhos, mesmo quando chorarmos baixinho a Senhora estará ali, diante de nós um misterio. A Mãe de Deus como mãe nossa. Amarrados em vossas cordas, cordôes de amor ligados a Jesus. Jesus de Belém, Maria de Belém, Jesus de Nazaré, Maria de Nazaré. A casa do Pão!
Dentro da berlinda do meu coração trago meus bem queridos, atados em vossa corda, sorrindo os trago e eme lágrimas por tê-los ercebidos de Deus e saber que não posso perder nenhum daqueles que o Senhor me concedeu. Oh, Mãezinha, desde vossa berlinda olhai para aqueles que estão aqui nas envoltos nas cordas do meu coração-berlinda. Guardo todos como preciosos tesouros! Tudo é amarrado...
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
o Vento
Gostei desse negócio de falar de música... o vento traz você de novo... Está uma ventania aqui e eu como apreciador primeiro dessa forma da natureza se manifestar coloco-me aqui para escrever sobre ele. Oh vento bendito, quantas vezes você em trouxe um cheiro que eu nao sentia mais. Foram tantas as vezes que trouxe amor capaz de me queimar... você vem de onde nem sei e entra por lugares minúsculos, nem pede licença. Mas é sempre bem vindo, mesmo quando traz um cisco nas mãos e o jogo nos nossos olhos, choramos não de tristeza.
Tristeza! Ah, maldita tristeza. Porque não foges como o vento? Porque não sai por ai sobre os montes e vales gélidos e lá permaneças sempre...
Vento querido, busca-me! Meu coração palpita por ti... Se quiseres vir como tufão, vinde! Se quiseres vir como brisa, vinde também, mas não deixe de vir te espero. Desde o acrimel de minha juventude te espero, no advento da minha juventude.
Não quero dinheiro eu quero amor sincero, é isso que eu espero... fácil de escrever, difícil de viver, duro de encarar, perturbador sentido que me esmaga...
Mas o vento traz a alegre renovação, leve sementes e pólen, leva vida em suas mãos, leva a cor das pétalas e das folhas que caem com sua força...
onde ele está? não sei, somente o sinto....
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Busca-me Teresinha
Amada Irmã...
Teu dia, teu sagrado dia liturgico.
Com que ânsias não abristes as portas do paraíso, com que alegria entraste nos adoráveis átrios celestes? Alma esposa, desejosa de ver teu Senhor.
Canto um canto das subidas, um canto de elevação, procuro tua coragem, busco tua determinação, tua tranquilidade e abandono.
Sinto aqui um chiero de rosas, trago um suspiro dentro de mim de desejo ardente de te buscar. Onde deixei-te, como ousei deixar teu caminho de infância?
Juluei-me santo sendo o mais impuro dos pecadores. Pensei ser um cavaleiro e nao guardei com dignidade o castelo do Rei. Prendi-me nas cadeias e mergulhei-me nas cadeias do mundo. Como voltar? Como regressar? Só tu irmã que me levou ao átrio do Senhor para me buscar. Sim, com teu hábito, tua capa, tuas rosas, teu véu, tua voz.
Busca-me irmã, busca-me irmã..
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