terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Lenda de São Martinho de Tours

Segundo a lenda, S. Martinho era um cavaleiro que num dia tempestuoso e frio, enquanto vigiava o castelo, encontrou um mendigo cheio de frio e sem abrigo. S. Martinho não hesitou, desceu do cavalo e com a sua espada cortou a sua capa de militar dando metade ao mendigo. Apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente preparava-se para continuar o seu caminho quando de repente a tempestade desapareceu e deu lugar a um sol brilhante. Diz-se que Deus para lembrar o facto de bondade praticado pelo Santo, dá em meados do Outono uns belos dias de sol, a que o povo chama « Verão de S. Martinho». Associando-se ao facto, ou apenas para aproveitar o bom tempo, também as pessoas fazem os magustos. Principalmente as crianças gostam de celebrar o dia de S. Martinho, comendo castanhas assadas e cantando belas canções tradicionais. Faz-se uma fogueira e põem-se as castanhas a assar. Enquanto vão estalando os meninos dançam à volta da fogueira. Depois de assadas as crianças vão-se enfarruscando e comendo.

sábado, 8 de novembro de 2008


"Porque há dias se encheu minha vida de sol, e assim secou as minhas pequenas asas que se abriram para ganhar o céu. Amortece tudo e me faz habitante do cativeiro do amor.
Por causa da tua beleza, do teu sorriso, do teu olhar. Por quê olhar o teu olhar? Porque ele é como flecha do índio pura e cortante e seu veneno é o do amor. Tens o encanto"!
Bruno Augusto ( 06/03/07)
"Olhei-te, buscando nada encontrar
Encontrei uma forma de amar
Já não me incomoda teu grande silêncio
Tuas palavras caladas já me animam.

Tens falado comigo nesse olhar
e tens dito o que não querias dizer
Me ilude apenas em um sorriso
Não se afasta de mim esse ser.

O ciúmes é inevitável.
Pois não é escondida tua beleza
MAs se fosses velada, que graça teria?
Pois é essa claridade que me anima.

Doce, doce, sempre doce
Pedri-me na tua imensidão
mesclou-se de verde e azul minha vida
E agora já nem sei mais quem sou".

Bruno Augusto Souto - 13/03/2007

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


"Olhar em Teus olhos
é a graça que aqui almejo
Ó vem romper minhas trevas
e brilha sobre mim com teu sorriso,
branco e delicado e tão singelo
que nada me encanta mais
do que olhar para ti.
Não me prives do teu amor,
mas erga-te em meu auxílio para me dar Vida"!!!

(Bruno Augusto - setembro de 2006)

Tem gente que vive achando tudo tão ruim que parece até que tem uma nuvenzinha cinza acima da cabeça


"Reclama de tudo. Nada está bom. Tinha que ser diferente do que é. Assim não serve. Nada presta. Está tudo horrível, azedo, estragado.
Tem até gente que reclama para se proteger: se disser que está tudo ruim, os outros não vão chegar perto para pedir coisas e favores, não é? Podem até ficar com pena e dar uma atenção extra, quem sabe? Ficar no centro das atenções e das preocupações dos outros traz uma certa segurança...
E a pessoa se queixa de que os outros não fazem o que ela quer, que gostam mesmo é de contrariá-la e que a vida é uma droga.
O olho que serve para ver as coisas boas fica bem fechadinho; o olho que vê as coisas ruins fica abertão. É assim que a gente constrói o sofrimento e a infelicidade.
Aí cresce aquela certeza triste de que ninguém gosta da gente. E vem uma raiva danada, de revolta.
Já repararam que a tristeza mora no fundo da raiva?
Mas como é mesmo que a gente pode se livrar dessa maldita nuvenzinha cinza?
Primeiro, é preciso aprender a abrir o olho que vê as coisas boas e bonitas para começar a apreciar árvores, pôr-do-sol, flores, abraços e beijos, gestos de amizade, essas coisas, sabe?
Segundo, em vez de reclamar e de se queixar, é preciso aprender a fazer acontecer as coisas que a gente gosta. Se queremos gentileza, precisamos ser gentis, se queremos carinho, precisamos ser carinhosos.
Terceiro, aprender que nem sempre acontece aquilo que a gente quer na hora que a gente quer".

Autor desconhecido

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ao Amado...


"Se o Amado fosse exposto à visão exterior,
Não suportarias nem o abraço nem a forma.
Insiste em teu pedido, mas com moderação;
Uma folha de relva não pode perfurar uma montanha.
Se o sol que ilumina o mundo chegasse mais perto,
o mundo seria consumido.
Fecha tua boca e cerra os olhos a estas coisas,
Para que a vida do mundo não se torne um coração a sangrar.
Não busques mais este perigo, este derramamento de sangue;
Daqui em diante, impõe silêncio ao "Sol de Tabriz"".
Ele disse: "Tuas palavras não têm fim.
Agora conta toda a tua história desde o princípio". (Rumi)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

À esta única Igreja - Bula Unam Sanctam


"A esta única Igreja [Igreja Católica Apostólica Romana], nós a veneramos, como diz o Senhor pelo profeta: "salva minha vida da espada, meu único ser, da pata do cão" (Sl 21,21). Ao mesmo tempo que ele pediu pela alma - ou seja, pela cabeça - também pediu pelo corpo, porque chamou o seu corpo como único, isto é, a Igreja, por causa da unidade da Igreja no seu Esposo, na fé, nos sacramentos e na caridade. Ela é a veste sem costura (jo 19,23) do Salvador, que não foi dividida, mas tirada à sorte. Por isso, esta Igreja, una e única, tem um só corpo e uma só cabeça, e não duas como um monstro: é Cristo e Pedro, vigário de Cristo, e o sucessor de Pedro, conforme o que disse o Senhor ao próprio Pedro: "apascenta as minhas ovelhas" (jo 21,17). Disse "minhas" em geral e não "esta" ou "aquela" em particular, de forma que se subentende que todas lhe foram confiadas. assim, se os gregos ou outros dizem que não foram confiados a Pedro e aos seus sucessores, é necessário que reconheçam que não fazem parte das ovelhas de Cristo pois o Senhor disse no Evangelho de São João: "há um só rebanho e um só pastor" (jo 10,16)." (Papa Bonifácio VIII. Bula Unam Sanctam. 1302.)
Related Posts with Thumbnails