Tu a quem vigio, vigia-me!

Cerra teus olhos do julgamento. 

oh desconhecido astro.

Não sou o que tu pensas ser,

sou apenas um perdido por ti achado.

Não percebia a tua luz,

e já a desejava, sem saber onde estava.

Hoje sei que mora ao lado,

está perto a tua morada.

Que sorriso é este que escondes?

Porque teus olhos estão baixos?

Teu semblante é tão bonito,

olhe para frente há alguém querendo ver-te.

Não sou o ladrão que enxergas,

nem o lugar que vigias.

Posso ser o tempo bom,

no tempo da calmaria.

Os meus jardins são fechados,

há muito tempo lacrados.

Não sou eu que escolho abri-los,

dele não tenho a chave.

Ela está aí fora, bem perto de você,

meu desejo é que ela tomes,

e depois venha me ver.

Vem chamar-me na colina,

no recanto de minha casa,

a qualquer hora do dia,

ou pela madrugada.

Não te arrisques em aventurar-se,

pelas noites sombrias e frias.

Pode vir acalentar-se,

em meu peito revelia.

Podes vir em tua carruagem,

eu não ligo, esperarei.

Tenho a noite e tenho o dia,

ao teu som responderei.

Vou logo abrir-te a porta,

e cantando te olharei.

O sorriso em tua boca,

com amor recolherei.

Hoje sonhei que te tinha,

em meu peito preso, atado.

Não sabia de onde vinha,

esse amor em mim guardado.

Não posso dizer que é amor,

o sentimento em mim guardado.

É encanto, é carinho,

a um ser novo, esperado.

Serás mais um amor platônico,

daqueles que tenho guardado.

Sou amante das idéias,

do martírio um aliado.

Como penso, como sinto,

como sinto e como penso.

Vou buscar o teu carinho,

Você agora é meu intento.

Bruno Augusto Souto
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Uma lembrança do feriado de 07 de setembro de 2012.
E viva a Independência!!!!

Amigos fortes de Deus

 Em comemoração ao dia 20 de julho, dia do AMIGO... publico algumas fotos que ontem rodaram a internet... Que esses santos homens de Deus intercedam por nós e que cresçamos no amor e na amizade de Deus, no Seu Templo Santo, a Igreja!

teus sinais

"De ebúrneos palácios os sons vos deleitam..." Assim pensava na Virgem que naquela manhã visitava. Foi preciso subir uma montanha na noite mais fria e escura para olhar o lugar de tua morada. Graciosa manhã se encontrou, ainda que tímida, pela cortina de neblina que solene pairava como que estendida a cobrir-te. A noite escura ada fé, se me apresentava? Ainda não sei, mas observo os sinais. Correr ao vosso encontro senti, era o medo do desconhecido. Ainda que por entre a fumaça avistava-se a fortaleza e minha segurança dentro dela estava. A Tua Arca, Senhor, era meu refúgio. Dentro dela se encontra o abrigo o cuidado e o alento novo da esperança.

Quem é ela? Aquela Mulher bela, de cor trigueira. De mãos postas e com olhar fixo e sorridente? Ei-la advogada, Ei-la poderosa, Ei-la suplicante, e com um manto, da cor dos seus vitrais... É Esposa e é Mãe, acho que mais Mãe que Esposa. Zelosa, compassiva e amorosa, socorro bem presente, e na hora da dor remédio. E já dissera que sobre Ela, tudo o que se disser, nunca será demais, pois se encerra n'Ela todas as formosuras que O Deus verdadeiro, que vive para sempre, pode criar.
E essa bendita criatura, de bens e favores ornada, que o coração dos homens encanta se fez a menor de todas e hoje engrandecida pela promessa Divina, que as gerações lhe diriam dela, engrandecida, bem-aventurada, está sentada num alto trono de humildade a nos ensinar a olhar e contemplar que vale a pena confiar, esperar e na fidelidade se firmar. Mãe poderosa protegei-nos hoje e sempre e na hora da morte, um dia, chamai-nos para perto de Vós...


Aparecida, 14 de julho de 2012

Para minhas sextas-feiras

Sextas-feiras da vida!

São ótimas, são sorridentes, pela manhã têm cabelos penteados ainda que pela noite se desfaçam...São cheias de chamar meu nome e logo que se vão deixam um vazio que luta pra se encher em vão. Oh vontade que dá de abraçar tuas manhãs, sexta-feira, que vontade de beijar você. Mas fica baixo tua vontade crua, não podes elevar tua voz, nem pedir que atendam teus anseios... Somente encha teus olhos com bela imagem que sobre ti se  projeta envolvente.

Cair diante do pequeno

 

Curvei-me tantas vezes diante de prazeres e nos meus julgamentos errei tanto.

Trouxe prejuízo a um e a outro e precisei ouvir admoestações do Cura de barrete preto, o mesmo que ainda crê na vocação de um pobre homem duvidoso.

Nem por isso me converti e um preço tive que pagar. Usar do nome Santo da Fé, usá-la como máscara ou fantasia num eterno carnaval de pecados. Fui coerente com o descrédito da fé e onde devia me fechar para falar ao Pai das Misericórdias das amarras que me prendiam e suplicar-Lhe cura, abri-me ao incenso do diabo e a seu culto. Não sei onde anda meu arrependimento, há um certo mistério de terror em volta do desejo de conversão, perdeu-se os encantos do primeiro amor e não pude me esconder diante da repreenda.

Mas não é tarde para reerguer do mundo decaído, nem de me apresentar diante do Sacerdote do templo e pedir-lhe que ofereça ao Eterno um sacrifício de reparação. Eis o tempo favorável e tenho diante de mim a vida e a morte, a benção e maldição, assim me pede o Senhor: Escolhe, pois a vida.!(Cf. Dt. 30,15-19).

Fonte da imagem: http://www.zelusdomustuae.com