sexta-feira, 13 de março de 2009

Escolhe, pois, a vida






Escolhe, pois, a vida!

Essa proposta do Senhor enunciada no livro do Deuteronômio evoca o desejo de Deus e cuidado que Ele próprio dispensa à vida humana desde sua origem Nele mesmo. Já no Gênesis quando Caim assassinou seu irmão Abel o próprio Senhor Deus interroga Caim sobre o paradeiro de seu irmão. Caim desprezando a indagação do Senhor esquiva-se e o Senhor Deus acrescenta a sua pergunta que o sangue de Abel gritava por na terra. O sangue inocente de Abel desejava o Deus vivo, este sangue clamava pela justiça do Senhor, bradava ao céu um socorro mudo, silencioso aos ouvidos de Caim, porém gritante aos ouvidos de Deus. É este mesmo sangue dos inocentes mortos que clama ao Senhor hoje, é o sangue das crianças indefesas que ainda no ventre materno se vêm privadas de contemplar a própria vida à luz do mundo.
Vergonhoso pensar que nossa lei é capaz de punir indefesos e salvaguardar assassinos. Condena-se quem mata um semelhante consciente e cheio de defesas, mas não se condena quem mata um semelhante indefeso, não se condena quem é capaz de destruir uma vida ainda no ventre materno, não se pode condenar quem está a serviço de uma tal “ciência”. Oras, não há ciência onde a vida humana fica para segundo plano.
Muitos se levantaram no “conselho dos juízes”, conselho formado por várias correntes de pensamento, de filosofia, de doutrina, etc. Muitos atentaram contra a verdade anunciada pela Igreja, cada qual com sua convicção, com sua “verdade”, seus argumentos, permito-me no meio de tantos perguntar. Quem esteve do lado das duas crianças assassinadas? Seria um absurdo e com certeza encheria por meses as primeiras páginas dos jornais sensacionalistas do país e engordaria a mídia brasileira se uma mãe assassinasse a tesouradas duas crianças de 9 anos. Seria um absurdo matar duas crianças já crescidas e que talvez pudessem tentar se defender defendendo a própria vida, mas não se acha um absurdo, uma loucura ou anti-ético matar duas crianças no ventre da mãe.
Pequenos ainda somos, pequenos e cheios de orgulho, cheios de nós mesmos. Difícil é julgar os atos de todos, todavia se faz necessário pensar que a vida, em todos os seus seguimentos deve ser preservada. Cada ser é um único, tem sua história e não nos é permitido dirigir a nosso bel-prazer o destino do outro. Não podemos nos calar, diante da Eutanásia, diante do aborto. Não desejo basear meu texto no último acontecimento notório ocorrido com a menina de 9 anos estuprada pelo padrasto. Muitos, levados pelo engano e pela informação barata do mídia, se encharcam com o sangue de inocentes que diariamente não mortas nas mesas de cirurgias em clínicas abortistas. A nossa lei falha quando tenta punir uns por roubos de galinhas para sobreviver e acolhe e protege quem guarda para si dinheiro público e que rouba, desviando a olhos vistos, milhares de reais e fingem que nada fazem. Dançam no plenário da câmara na frente dos olhos dos muitos brasileiros convicctos de suas responsabilidades como cidadãos.
Que país é este? Fere o inocente e salva o homicida! É bem como dizer e cai muito bem essa pergunta do Pôncio Romano Pilatos – “QUEREIS QUE VOS SOLTE BARRABÁS OU A JESUS, A QUEM VOS CHAMAIS DE CRISTO”? - BARRABÁS! SOLTE-NOS BARRABÁS.

ÚNICO AUTOR DA VIDA

sexta-feira, 6 de março de 2009

Desejos


desejo mergulhar dentro de um coração

desejo possuir um coração,

desejo intenso não parar

desejo veemente amar

e ser todo teu num segundo de segundo,

sendo inteiramente eu!


amo-te


Bruno Augusto Souto - 05 de março 2009
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