quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eu não morro...

9º dia da Novena em honra de Santa Teresinha

Na tarde de 30 de setembro de 1897, deitada na enfermaria do Carmelo de Lisieux e cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, agonizava Ir. Teresinha do Menino Jesus, fitando o crucifixo, balbuciava suas últimas palavras nesta terra.

- Oh! eu O amo... Meu Deus... eu... Vos amo!

Subitamente, seus amortecidos olhos de agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa Senhora, a mesma Virgem que lhe sorrira na tenra idade, vinha sorrir-lhe novamente no entardecer da vida. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena saúde. Parece estar em êxtase, toca a campa, ela fecha os olhos e expira, diante dos olhos espantados das monjas carmelitas. Presenciavam a morte de uma santa. Um misterioso sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia. Descansava em Deus a Ir. Teresa quem em breve fulguraria nos altares da Igreja Santa. Pouco meses antes escrevia, "Eu não morro, eu entro na Vida".

Naquela tarde inesquecível para aquelas irmãs, elevou-se uma pequenina flor, de maio, barra de aço, a pequenina bola do Menino Jesus jogada de um lado ao outro. Era o encanto do mundo que se oferecia ao Divino Amor Misericordioso. Deus escolhera Ir. Teresa para ensinar ao mundo o caminho da pequenez, do abandono e do amor, plenificado em Jesus e vivido na vida de Sua pobre serva Teresa de Lisieux.

Heróica e brava, viveu intensamente o que sau fé lhe revelara. Do seu desejo de ser cavaleira, arauto e soldado, ficou a bravura e a coragem, juntando ao verdadeiro e mais nobre sentimento o amor. Sua arma, mais que a de um soldado era a de um servo fiel. Carregou o sinal de sua vitória, a Cruz gloriosa de Cristo e por ela se imolou no Calvário e em Belém.

Sua vida escondida, seu desejo de ser só para seu Amado, foi rompido pelo mesmo Senhor. De seu desejo espalhou-se ao mundo aos nossos olhos as cores suaves da bendita flor francesinha, de hábito descalço vestida, e espalhando sobre o mundo o doce perfume de Cristo, a fragrância dos santos.

Dentro da "noite da fé" se via Teresa tomada pela graça de Deus, mesmo nos grandes tormentos que sua doença lhe faziam suportar. Era ela fiel, mesmo nas trevas, da secura, do abandono de Deus. Dizia num de seus escritos: e quando, da vida Senhor, o sol do amor se ausentar. não vou me preocupar porque sei que por entre as nuvens ele está a brilhar. E em mim nascerá do amor a mais perfeita alegria. Era para esse momento que suas preces se fizeram constantes, para a batalha final e honrosa em seu posto, fitando o Sol do Amor, bravamente combatia pelo Amor exagerado de Deus. Sabia ela que para pertencer a Ele seria necessário no mínimo dar-lhe a vida. Sua tristeza? "Morrer sobre uma cama, desejosa de morrer num campo de batalha".

Mas a grandeza de seu desejo conformou-se a Vontade Santíssima dAquele Senhor que Teresa fazia de tudo para agradar. Seu desejo de martírio não ultrapassava o sublime desejo de agradar o Mestre, único Senhor, digno de respeito e adoração. Deitou-se sobre o solo do Carmelo e lá fez oblação no seu próprio calvário. Perfeita alegria do passarinho, que da águia tinha os olhos e o coração. A visão e o desejo, unidos aos do Divino Mestre.

Escreve Madre Inês de Jesus (Paulina), os ditos recolhidos junto da irmã enferma: Nunca eu teria acreditado que fosse possível sofrer tanto. Nunca! Nunca! Não posso explicar isto, exceto pelos desejos ardentes que eu tive de salvar almas". E em outra ocasião: "Que seria de mim se Deus não me desse forças? Não se tem idéia do que é sofrer tanto assim. Se eu não tivesse a Fé, eu teria me dado a morte sem hesitar um só instante..."Somente de Deus podia vir tamanha força, somente de uma alma perfeitamente unida a vontade de Deus sairia tamanha graça de viver e por Ele sofrer qualquer dor, por pior que parecesse. Já nos seus últimos dias, irmã Teresa exclama "Oh! como sou feliz por me ver imperfeita e por ter tanta necessidade da misericórdia do bom Deus no momento da morte!" Essa mesma Divina Misericórdia se nos apresenta diariamente. Aquele Pai, que amorosamente espera o Filho Pródigo, com suas roupas maltrapilhas, sem resmungar o acolhe, o lava, o veste, o alimenta, o sacia com sua presença e na de seus convivas. Pudera nós estarmos ornados dessas lindas rosas de amor que nos apresentou essa amada flor.

Lembro-me Teresinha de tua visita aqui na minha simples Igreja. Viestes no entardecer do dia, enquanto o sol ia dormir você avizinhava de minha terra e me chamava para perto de si, e não raro, com lágrimas, penso nesse dia. E recordo-me tua boa caridade em conduzir-me ao teu doce Senhor, que hoje sirvo. Sou teu filho, mais que teu devoto e desejo ser teu imitador. Subir ao céu pela via reta e pequena, no vosso elevador, os braços de Jesus. Amém!

"Sobretudo, sinto que minha missão vai começar, minha missão de fazer amar o bom Deus como eu O amo, de comunicar às almas minha "pequena via". Se o Bom Deus realiza meus desejos, meu Céu se passará sobre a terra até o fim do mundo. Sim, quero passar meu Céu fazendo bem à terra."


"... minha missão de fazer amar o bom Deus como eu O amo".


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Insuportável


Insuportável é viver aqui, longe de você.
Insuportável na alegria,
Insuportável fico a imaginar,
Insuportável na espera de esperar.

Insuportável estou na minha felicidade,
Insuportável dentro do meu carro.
Insuportável ouvindo música,
Insuportavelmente romântico.

Insuportável na estrada,
Insuportável na estada.
Insuportável nestas horas que não passam,
Insuportável na saudade do abraço.

Insuportável sentimento,
Insuportável mandamento,
Insuportável silêncio, agudo, baixo, miúdo.
Insuportavelmente alto, estrondoso e ruidoso.

Insuportável sofro,
Insuportável desejo.
Insuportável quero,
Insuportavelmente minhas asas.

Insuportável distante,
Insuportável errante.
Insuportável cantante,
Insuportavelmente e exasperante amante!

Dos teus beijos suportáveis,
das tuas loucas insanidades.
Das tuas doçuras incomparáveis
e da tua presença mais que amável!

A você, que de longe veio me ver. Que aqui esteve e por um momento era tanto, foi tanto e hoje é lembrança benfazeja e honrosa, decente, crente, pertinente e salutar. A você que ama muito e é muito amado o meu grande abraço "... antes que amanheça..."

8º dia da novena em honra de Santa Teresinha

"Nada acontece que Deus não tenha previsto desde toda a eternidade..."

Teresinha, de véu preto das professas solenes

Projeto torna Nossa Senhora padroeira apenas dos católicos

Perseguição sobre a fé católica, que construiu o nosso País sobre, e desde sempre, o olhar da Virgem, Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. É claro que não é um projeto de lei, que retirará o que Maria foi, é e sempre será, até mesmo com o testemunho da Princesa Izabel, que disse que a Virgem Maria, Senhora Aparecida, é a Rainha desta Terra de Santa Cruz!
Neste dia de São Miguel e dos Santos Arcanjos, rezamos... LEVANTA-SE DEUS, INTERCEDENDO A BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, SÃO MIGUEL ARCANJO E TODA MILÍCIA CELESTE. QUE SEJAM DISPERSOS OS SEUS INIMIGOS E FUJAM DE VOSSA FACE TODOS OS QUE VOS ODEIAM. AMÉM! EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM!

Fonte
O Projeto de Lei 2623/07, do ex-deputado Professor Victorio Galli, retira de Nossa Senhora Aparecida o título de padroeira do Brasil. "O País, por ser um Estado laico, não deve ter este ou aquele padroeiro", afirma Galli.

Apesar da mudança, segundo o projeto, o feriado religioso será mantido. A proposta altera a Lei 6.802/80, que institui o feriado nacional de 12 de outubro em homenagem a Nossa Senhora Aparecida. O projeto substitui a expressão "padroeira do Brasil" por "padroeira dos brasileiros católicos apostólicos romanos" e a expressão "culto público e oficial" por "homenagem oficial".

Victorio Galli ressalta que o Estado está impedido de instituir qualquer tipo de culto, conforme o artigo 19 da Constituição de 1988. Segundo Galli, a alteração proposta "deve ser considerada democraticamente útil para a promoção da igualdade entre os cidadãos brasileiros, sem privilégios à maioria de orientação cristã". Segundo ele, a proposta foi sugerida por cidadãos que não professam a fé católica.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
- PL-2623/2007

terça-feira, 28 de setembro de 2010

7º dia da novena em honra de Santa Teresinha

"Não sou um guerreiro que combateu com armas terrestres, mas com a espada do Espírito que é a palavra de Deus".


Teresa, vestida de Santa Joana Darc

Oh! não, eu não temeria ir à guerra. Com que alegria, por exemplo, no tempo das cruzadas, teria partido para combater os hereges. Sim! Eu não temeria levar um tiro, não temeria o fogo!

Lançando-me na arena
Não temerei ferro nem fôgo ….
Sorrindo enfrento a metralha ….
Cantando morrerei, no campo de batalha
As armas à mão”, bradava ela (3).
Quando penso que morro numa cama! Como desejaria morrer numa arena!

A santidade! É preciso conquistá-la à ponta da espada. …. É preciso combater!

Mais uma vez...


Porque quando tudo parece perdido, vem a história, a vida, vem fazer-nos pensar. Vem trazer pensamento de esperança que pode dizer mais que sim do que não!
Não, também é resposta feliz. Pode não conformar, mas conforta as vezes. Complexo? Acho que sem nexo. As linhas da vida, as tortas que dizem que Deus escreve certeiro. Letras lindas, mão suave, mas mão de pedreiro que ousou construir sozinho toda a terra. Se tudo é dEle, porquê brigamos? Porquê temos que nos encontrar em tantas disputas? Prazer, tristeza, alegria, chatisse, mocidade, brincadeiras e brincadeiras, tudo isso é o que trago hoje, na preguiça deste dia cinza, em que nem a inspiração de escrever me vem. Uá.... vontade de gritar....

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

6º dia da novena em honra de Santa Teresinha

"Ó Farol luminoso do amor, eu sei como chegar a Ti, encontrei o segredo de me apropriar de Tua chama."

Teresinha Noviça

domingo, 26 de setembro de 2010

5º dia da novena em honra de Santa Teresinha

"Não prefiro nem morrer nem viver... O que o Bom Deus prefere e escolhe para mim, eis o que me agrada mais."

Teresinha, encenação da vida de Santa Joana Dark

sábado, 25 de setembro de 2010

4º dia da novena em honra de Santa Teresinha

"Ó meu Deus, longe de me desencorajar à vista de minhas misérias, venho a vós com confiança..."


Teresinha e sua mãe

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

3º dia da novena em honra de Santa Teresinha

"Parece-me que agora nada me impede de levantar vôo, pois não tenho mais grandes desejos a não ser o de amar até morrer de amor".

Teresa aos 15 anos

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O que está por trás dos ataques a Ratzinger? (2)


Fonte Zenit.org

Entrevista com Andrea Tornielli, coautor do livro “Ataque a Ratzinger”

Por Antonio Gaspari e Carmen Elena Villa

ROMA, quarta-feira, 22 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - Publicamos, a seguir, a continuação da entrevista realizada com o jornalista italiano Andrea Tornielli, quem, junto a Paolo Rodari, publicou recentemente a edição em italiano do livro Attacco a Ratzinger (Ataque a Ratzinger).

A primeira parte foi publicada ontem. Nesta segunda parte, Tornielli fala dos ataques externos que a Igreja e o pontificado de Bento XVI enfrentaram nos últimos anos .

ZENIT: Voltemos ao tema dos ataques que vêm de fora da Igreja: Ratisbona, preservativos, Williamsom, abusos sexuais. O que eles têm em comum?

Andrea Tornielli: Acho que a única verdade que têm em comum é a de ter desviado a atenção do que o Papa verdadeiramente queria dizer ou fazer. Por exemplo, em Ratisbona, o Papa não estava falando contra o Islã, e sim fazendo um discurso sobre a fé e a razão. Este discurso passou a um segundo plano do ponto de vista midiático. Depois, pouco a pouco se estendeu ao diálogo com os intelectuais islâmicos.

O preservativo é um tema que o Papa nunca tocou nos discursos que deu na África. Esta foi uma viagem belíssima: atenção das pessoas, participação na liturgia, mensagem importante no que diz respeito ao trabalho do Sínodo e aos aspectos importantes do desenvolvimento na África, mensagem importantes sobre o desenvolvimento de uma teologia africana. Tudo esquecido...

Assim, no caso de Williamsom, uma iniciativa como levantar a excomunhão, que era de um gesto de reconciliação, foi explicada como uma grande crise nas relações com o mundo judaico. O elemento comum é que não se transmite a verdadeira mensagem do Papa.

ZENIT: Como o livro apresenta o caso de Williamsom?

Andrea Tornielli: No livro, tentamos evidenciar que houve um problema que sempre pode ocorrer: a informação, que foi expedida da Suécia, quando foi transmitida a entrevista, não chegou a tempo ao Vaticano. Quando se decidiu concluir e levantar a excomunhão, naquele momento nem o Papa nem seus colaboradores conheciam a entrevista.

O problema, do meu ponto de vista, é o que aconteceu depois, isto é, que naqueles 4 dias que passaram entre a publicação da entrevista e o anúncio oficial, o decreto já havia sido entregue. E naquele período não se fez nada. Poderiam ter dito aos lefebvristas: "Não o publiquemos, esperemos um mês"; poderiam ter explicado o decreto por um cardeal como Kasper ou inclusive como o secretário de Estado, que dissesse em nome do Papa que estas coisas que Williamsom disse são inaceitáveis, que a Igreja não acreditou nelas nem acreditará nunca, que o gesto de levantar a excomunhão não tem nada a ver com estas ideias. A culpa é mais nossa - refiro-me a nós, os jornalistas -, mas o Vaticano poderia ter agido melhor.

ZENIT: E no caso de Murphy, mostram a forma como o New York Times manipulou a informação?

Andrea Tornielli: O problema existe, não são casos falsos, mas verdadeiros, ainda que tenham a ver com o passado. É algo gravíssimo, mas acho que em muitos casos houve falta de competência e de vontade para entender a totalidade dos fatores e se quis, de maneira direta e um pouco gratuita, chegar rápido ao Papa, dizer que ele foi o culpado por esta situação e por este fato, porque o caso dos documentos do New York Times foram traduzidos com o google translator e não correspondiam em inglês ao que na verdade estava escrito em latim. Não estou julgando os outros meios, mas é verdade que houve uma campanha que pretendia levar a responsabilidade ao Papa e que era necessário envolvê-lo nesta matéria.

ZENIT: Como analisam as reações do Papa frente a estas informações distorcidas?

Andrea Tornielli: Acho que há uma grande resposta do Papa: nunca foi a de defender-se atacando os demais, nem falando de uma campanha midiática da imprensa. Nunca se refugiou nas estatísticas, como fizeram seus colaboradores. Ele mostrou a toda a Igreja e nem toda a Igreja está atenta a ele.

Ele mostrou outro ponto de vista, que é o da fé; e disse que os maiores ataques vêm de dentro da Igreja. Ele afirma que este é um tempo de graça e de purificação. Diz que "devemos fazer penitência e mudar". Acho isso muito cristão e muito bonito, do ponto de vista do Papa. Eu gostaria que esta atitude estivesse mais ao alcance de todos.

ZENIT: Como comunicar o mais belo da mensagem do Papa? Qual é a tarefa dos jornalistas católicos ao dar a conhecer o mais belo que ele diz, ao invés de ressaltar o que as outras notícias dizem?

Andrea Tornielli: Falo a partir da minha experiência pessoal. Eu escrevo em um jornal leigo. Acho que uma perspectiva justa é a de levar em consideração certas manchetes e também certas polêmicas, mas não esquecer jamais o coração da mensagem.

Também porque é necessário recordar que não é verdade que as pessoas não se interessam pelo coração da mensagem. Isso lhes interessa mais que qualquer coisa. Hoje há uma ignorância grandíssima de conteúdos religiosos. O problema está em que o conteúdo religioso deve ser exposto, comunicado de forma que seja interessante. Não é verdade que a religião não é o coração da mensagem para os leitores.

ZENIT: Como estes escândalos influenciam do ponto de vista do cidadão comum, que não necessariamente vai buscar a verdadeira mensagem do Papa no site do Vaticano?

Andrea Tornielli: Infelizmente, percebi algo que nunca tinha visto antes, durante os meses em que estive na Irlanda, porque na Itália a situação é diferente. Vi como uma comunicação incorreta por parte da mídia e de certas manchetes que contêm citações fora de contexto pode influenciar a fé das pessoas.

Isso me impressionou porque eu pensava que o erro de comunicação e a manchete equivocada manchavam um pouco a imagem do Papa, mas confiava em que isso ficaria nos círculos midiáticos e que as pessoas, cedo ou tarde, saberiam qual é a verdade. Mas o problema é que as pessoas não sabem! Todos veem a televisão ou leem o jornal e acabam acreditando que aquilo é verdade.

Então, sim, há uma responsabilidade grandíssima, porque uma mensagem equivocada pode tocar a fé das pessoas. Acho que é necessário que a Igreja também entenda isso.

Dou um exemplo banal: quando foi publicado "O Código Da Vinci", dei várias conferências sobre o tema e havia muitas pessoas com várias perguntas. Conheci vários sacerdotes que frequentemente me diziam "Bom, é só uma novela". Agora, vários anos depois, há pesquisas acadêmicas que demonstraram que na Itália, entre adolescentes do Ensino Médio, 25% deles têm certeza de que Jesus Cristo foi casado. E qual é a fonte desta informação? Não é o pároco, é a mídia!

É necessário perceber que certas mentiras devem ser combatidas um pouco com as mesmas armas; não com outras mentiras, mas sim com uma mensagem e com uma linguagem que busquem o mesmo nível de difusão, de clareza e de interesse.

ZENIT: Você escreveu dois livros sobre Pio XII, Paulo VI. Que relação você vê entre os ataques a esses papas e os ataques atuais?

Andrea Tornielli: Há algumas coisas em comum, ainda que eu também deva dizer que os ataques contra Pio XII vieram justamente depois da sua morte, por isso era algo completamente diferente. Em contrapartida, os ataques a Paulo VI foram duríssimos em comparação com Ratzinger. A situação hoje é muito melhor.

Os ataques contra Paulo VI eram ferozes, estavam dentro da Igreja e eram de uma maldade e uma força verdadeiramente devastadoras, tanto que ele, depois de ter escrito a encíclica Humane Vitae (1968), não pôde escrever mais encíclicas para não submeter um documento de tanta autoridade, como no caso de uma encíclica, a críticas tão fortes. Mas também é necessário ter uma visão histórica e acho que há muitas semelhanças, mas a época é diferente.

Hoje nos encontramos diante do fato de que, para Bento XVI, há um preconceito negativo, que é apresentado como retrógrado, como antidemocrático, antiliberal e contra a modernidade, e isso é, infelizmente, muito difícil de desmantelar.

Com relação ao caso de Pio XII, dizem que era amigo dos nazistas, que era antissemita. Você pode escrever o que quiser e mostrar todos os argumentos que quiser, mas é um trabalho dificílimo, de muitos anos, para mudar as ideias pouco a pouco. A sorte é que, enquanto Pio XII morreu sem poder defender-se, Bento XVI encontrou pessoas que, quando o escutam, percebem que o retrato que a mídia construiu não corresponde à realidade.

2º dia da novena em honra de Santa Teresinha

"O Pai quer que o ame, porque Ele me perdoou não muito, mas tudo".

Teresinha aos 8 anos - 1882

veja só!


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Como rezar a novena das Rosas


Como rezar a Novena das Rosas

A Novena consiste na reza diária de 24 Glórias ao Pai, em ação de graças à Santíssima Trindade pelos 24 anos da vida da gloriosa Santa.

Reza-se a seguinte oração, seguida de 24
Glórias ao Pai, sempre finalizadas com a
Jaculatória.

Oração:
"Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores e graças com que enriquecestes a alma de vossa Serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra, e pelos méritos de tão querida Santa, concedei-me a graça que ardentemente vos peço, se for conforme a vossa santíssima vontade e para a salvação de minha alma. Amém".

Glória ao Pai:
"Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos, Amém".

Jaculatória:
"Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!"

1º dia da novena em honra de Santa Teresinha

"Escolho tudo..."


Santa Teresinha, aos 2 anos - 1875

Primavera

"Vê, o inverno já passou.
Olha a chuva já se foi,
flores florescem na terra!

Fala o meu Amado e me diz
_levanta-te minha amada.
Formosa minha venha a mim."

Este trecho do Cânticos do cânticos, quero usar para saudar a flores e as borboletas que se misturarão a multidão de cores que se instalará neste tempo. Vem a Prima de longe e despontará às vésperas do nascimento do Amado. Enquanto a Virgem aguarda silenciosa pela chegada do seu menino. Assim espera ansiosa a terra com suas vidas animadas, pela redenção, pelo orvalho do céu, pela germinação e explosão de suas sementes. Uma verdadeira troca, reabastecimento...
Que venha a chuva doce e pomposa, que não seja forte, mas constante. Que cause fartura e não tortura. Que o sol brilhe e seja controlado. Enfim, que sopre o vento, do "Ruah", vivificante e espalhe o que tem que ser espalhado.

Sê bem vinda Primavera!
"...te amo, é PRIMAVERA, te amo, meu amorrrrrrrrr........ trago essa rosa, para lhe dar! Hoje o céu está tão lindo...!




terça-feira, 21 de setembro de 2010

Papa Bento XVI, desculpe-nos



Fonte Zenit.org

Jornais ingleses moderam seu tom depois da visita papal

Por Inma Álvarez

LONDRES, terça-feira, 21 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - A revista satírica britânica Private Eye costuma publicar hipotéticas cartas de desculpas da imprensa quando a opinião que transmite sobre uma pessoa é desmentida pela realidade.

"Isso poderia ser aplicado à visita de Estado do Papa Bento XVI", afirma Dominic Lawson, editorialista de The Independent, em sua coluna de hoje, "Pope Benedict... an apology".

"O Papa. Uma desculpa. Queremos pedir desculpas por descrever Sua Santidade como o líder tirânico com botas militares de uma instituição corrupta empenhada no estupro de crianças e no extermínio de todo o continente africano. Agora aceitamos que é um homem idoso e doce, que fica feliz da vida quando beija os bebês e que este país tem muito a aprender da sua humanidade e preocupação pelos mais fracos da sociedade."

Com ironia, Lawson constata a mudança generalizada de tom da imprensa inglesa após a visita do Papa. O próprio Independent, constata, publicou comentários editoriais que "seriam impensáveis há uma semana".

"Quando alguém é qualificado como um monstro (ou ‘um velho vilão lascivo de batina', como disse Richard Dawkins) e surge como uma modesta figura acadêmica visivelmente incômoda com a grandiloquência política de uma visita de Estado, os opinadores percebem que seus leitores prefeririam um tom mais amável", afirma Lawson.

"Suspeito que é precisamente o caráter apolítico do Papa Bento XVI que lhe dá certo atrativo popular, inclusive àqueles que não são membros da Igreja Católica e que sem dúvida se sentem obrigados a seguir seus inamovíveis pronunciamentos doutrinais."

O colunista que foi diretor do Spectator conclui: "A humildade talvez seja a mais difícil das virtudes; os mais presuntuosos críticos laicistas do Papa poderiam aprender do seu exemplo".

Este não foi o único comentário. No "dia depois" da visita, segundo constata um informe de Catholic Voices, é evidente a moderação da imprensa inglesa de todos os âmbitos de opinião, assim como o unânime reconhecimento do êxito da visita, contra quase todos os prognósticos.

Repassando um a um os 5 principais cabeçalhos ingleses, em sua edição de segunda-feira, 20 de setembro, o informe mostra como foi a cobertura da beatificação do cardeal Newman no Cofton Park.

Os da esquerda

Assim, The Guardian, representante da esquerda liberal, dedica duas página a uma reportagem sobre a beatificação, assinada pelo seu correspondente religioso, Stephen Bates.

Outra correspondente, Riazat Butt, afirma que "o êxito real desta viagem histórica não foi Bento XVI, mas seu rebanho, que desafiou as expectativas e a publicidade negativa para dar as boas-vindas ao Papa".

Na seção de comentários do jornal, um dirigente recorda aos leitores por que The Guardian apoiou a visita, "apesar do conservadorismo intransigente e às vezes cruel de Bento XVI", pois "se tratava de um assunto diplomático sério".

O editorial não acredita que o Papa tenha superado "a divisão religioso-leiga", mas tem algumas palavras críticas contra os manifestantes, que "talvez não vejam nenhuma conexão entre eles e as turbas antipapistas do passado, mas há um fracasso em dar à fé o respeito sincero que lhe é devido".

Na seção do defensor do leitor, destaca-se a crítica de muitos leitores com relação ao que consideram a "hostilidade instintiva da religião" por parte do jornal, ainda que o ombudsman alegue a extensa cobertura dada pelo The Guardian à visita.

Talvez a mudança mais sintomática tenha sido, como foi comentado no início desta notícia, o caso do The Independent, jornal que, durante o período anterior à visita, tornou-se porta-voz do setor laicista mais agressivo.

Em seu editorial de ontem, Benedict spoke to Britain, o jornal admitiu que a visita "foi melhor, inclusive muito melhor do que se poderia esperar", graças sobretudo "ao que o Papa disse e como disse", mostrando "que tem um lado mais cálido, mais humano e menos rígido do que parece de longe".

"E com relação às suas alusões a quão arriscado é para a tolerância desterrar a religião às margens, talvez ele tenha deixado uma Grã-Bretanha com a mente um pouco mais aberta que quando a encontrou", conclui o editorial de forma surpreendente.

Conservadores

Por sua parte, o Daily Mail, conservador, publicou um comentário assinado por Stephen Glover, no qual afirma que a visita "foi muito além" de um êxito que a própria hierarquia católica não esperava: "O Papa falou à alma do nosso país, afirmando as verdades morais eternas que nossos próprios líderes políticos e religiosos preferem evitar".

Um dos êxitos surpreendentes destacado por Glover foi o "rosto jovem" da Igreja Católica britânica; o editorial do jornal também critica os ateus radicais, contrários à visita: "Não têm nada a oferecer como caminho de esperança para os jovens nem para ninguém".

The Times não dedica um editorial, mas publica uma reportagem de Richard Owen, seu correspondente em Roma, que se surpreende com a ênfase do Papa no "pluralismo sadio" e nas "diversas tradições religiosas" da sociedade britânica, assegurando que "este não é o homem que foi eleito papa há 5 anos".

Por último, o Daily Thelegraph apresenta um Papa sorridente na capa e afirma que ele "parecia muito mais preocupado em reconduzir o diálogo entre a Igreja e a sociedade civil do que provocar conversões", ao mesmo tempo em que cita os "exageros laicistas".

O que está por trás dos ataques a Ratzinger?



Entrevista com Andrea Tornielli, coautor do livro “Ataque a Ratzinger”

Por Antonio Gaspari e Carmen Elena Villa

ROMA, terça-feira, 21 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - "A única coisa que não se perdoa a Ratzinger é que tenha sido eleito papa...": assim termina o livro "Ataque a Ratzinger. Acusações, escândalos, profecias, complôs contra Bento XVI", escrito por Paolo Rodari e Andrea Tornielli, cuja edição em italiano foi publicada por Piemme.

Rodari, vaticanista do jornal Il Foglio, e Tornielli, vaticanista do jornal Il Giornale, reconstroem, enriquecendo com informações inéditas, o fato de como a imprensa internacional se enfureceu contra Bento XVI. Ambos estiveram no curso The Church up Close (A Igreja de perto), que se realizou na Pontifícia Universidade da Santa Cruz de Roma, de 6 a 12 de setembro, e nele falaram sobre este tema aos presentes.

Para aprofundar neste assunto, ZENIT entrevistou um dos autores, Andrea Tornielli, que escreveu, entre outros livros, Pio XII. Un uomo sul trono di Pietro (Pio XII, um homem no trono de Pedro), Mondatori 2007, e Paolo VI. L'audacia di un Papa (Paulo VI, a audácia de um Papa), Mondatori 2009. Também é autor do blog Sacri palazzi (Sagrados palácios): http://blog.ilgiornale.it/tornielli/.

ZENIT: O que você acha que está por trás dos ataques ao Papa?

Andrea Tornielli: Não acho que os ataques venham de uma só direção nem que seja um complô. Acho que são vários grupos, várias realidades soltas e diferentes entre si, que têm um interesse comum: transformar a Igreja em uma seita protestante qualquer, porque os ensinamentos da Igreja incomodam.

Não me refiro somente - como muitos poderiam pensar - aos temas da ética ou da sexualidade, mas também aos temas da globalização, do desenvolvimento, da defesa do ambiente, da política multilateral, entre outros. Esses grupos não necessariamente agem usando uma única orientação, mas é claro que criticam publicamente e que atacam o Papa. Penso que têm todo um interesse em enfatizar os problemas da Igreja, como, por exemplo, o escândalo da pedofilia.

ZENIT: Por que o atacam? Por que o impediram de falar na Universidade Sapienza de Roma em janeiro de 2008?

Andrea Tornielli: Certas campanhas midiáticas são determinadas pela "fome" negativa do preconceito consolidado e não correspondem à realidade exposta primeiro pelo cardeal Ratzinger e depois pelo Papa Bento XVI. Querem que ele seja visto como um retrógrado conservador, antiliberal e antidemocrático.

O caso da Sapienza é exemplar porque não foi causado só por minúsculos grupos de estudantes ideologizados, mas também por pesquisadores e professores que "julgaram" Ratzinger, partindo da base de uma citação errada que foi tomada da Wikipédia - aliás, isso deveria nos dizer algo sobre o nível das nossas universidades.

O poder secularizado teme o anúncio de uma verdade irredutível; há lobbies e grupos de poder para os quais a moral cristã e o ensinamento ético da Igreja são incômodos. Em certas situações, a voz da Igreja permanece como o único baluarte de uma consciência não anestesiada.

ZENIT: Você diz que há ataques externos. Acha que também existem ataques internos?

Andrea Tornielli: Claro que sim! Isso é determinado por um fenômeno que nós chamamos de dissidência interna da Igreja, ou seja, teólogos e inclusive bispos que criticam abertamente alguns aspectos do magistério de Bento XVI. O fim último não são os ataques inconscientes, porque são queridos por alguma maquinaria curial, que facilita algumas crises que poderiam ter sido evitadas, mas que, no entanto, cresceram e se converteram em um problema maior.

ZENIT: Continuando com o tema, durante o voo a Portugal, em 11 de maio, o Papa disse que "hoje vemos isso de maneira realmente assustadora: a maior perseguição da Igreja não procede dos inimigos de fora, mas nasce do pecado da Igreja". Quais são estes pecados aos quais o Papa se refere e quais são os grupos e pessoas que criam inimizades no interior da Igreja?

Andrea Tornielli: A pergunta foi formulada com referência explícita aos escândalos de pedofilia que dizem respeito a expoentes do clero. A resposta do Papa foi dramática. Bento XVI explicou que o ataque mais forte acontece no interior, é o pecado da Igreja. No fundo, a história nos ensina que, nos ataques externos à Igreja, sempre existe no final uma saída reforçada, talvez depois de longos períodos de dificuldade ou de perseguição. Já o ataque interno a destrói.

Agora, não são somente os gigantes, inclusive os "espantosos" episódios do abominável crime da pedofilia. Existe também o crescimento de um pensamento não-católico no interior da Igreja Católica: uma realidade denunciada com extrema lucidez desde o Papa Paulo VI, que hoje infelizmente ainda persiste. Fiquei surpreso, por exemplo, com certas reações contra a decisão de Bento XVI de liberar a Missa antiga. Reações públicas, vindas inclusive de bispos. Os exemplos seriam muitos.

ZENIT: O Papa, na homilia da Missa que encerrou o Ano Sacerdotal, no dia 11 de junho, falou num tom muito específico sobre heresias e sobre a necessidade de usar o cajado contra os lobos que querem afugentar o rebanho. A que ele se referia?

Andrea Tornielli: No nosso livro, analisamos a crise dos primeiros cinco anos do pontificado do Papa Ratzinger, não fazemos uma lista de possíveis heresias. Eu gostaria de recordar que, infelizmente, hoje se difundem - de maneira mais ou menos subterrânea - ideias ou interpretações que acabam destruindo a fé das pessoas simples.

Neste sentido, como explicava o então cardeal Ratzinger no começo do seu mandato como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Magistério tem o dever de proteger a fé dos simples, daqueles que não escrevem nos jornais nem vão falar na televisão.

O Magistério tem um dever - dizia ele - "democrático". Acho que uma mudança radical que o Papa pede a todos é a de ser conscientes de que a Igreja não foi "feita" por nós, não pode ser considerada uma empresa, nem tudo pode ser reduzido a reivindicações sobre funções e ministérios, sua vida não pode estar planificada somente com estratégias pastorais. Se aprendêssemos desse constante apelo do Papa, talvez muitos opositores abertos e ocultos compreenderiam que o Papa não é um monarca absoluto, mas alguém que obedece Jesus Cristo na transmissão do depositum fidei.

Ai ai

Arquivo Pessoal
Que saudade de escrever...
mas falta-me inspiração.

domingo, 19 de setembro de 2010

Beatificação do Cardeal Newman no Reino Unido


Festa Litúrgica - 9 de outubro - dia de sua conversão do Anglicanismo para o Catolicismo.


"A comunhão católica romana é a comunhão com a Igreja dos Apóstolos"

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Papa no Reino Unido


Bento XVI realiza primeira visita oficial de um líder católico em 500 anos


Rezemos por nosso Pastor para que sua viagem Apostólica seja frutuosa e corra em paz e tranqüilidade. E que os inimigos da Igreja não intentem contra ele!

Soledade


15 de setembro - memória de Nossa Senhora das Dores - invocada Padroeira de Itajubá-MG. Senhora da Soledade!
Junto de vossas sete dores, Mãe bendita, depositamos nossa vida inteira, nossa cidade, Ó Senhora da Soledade!
Arquivo Pessoal
Igreja Matriz Nossa Senhora da Soledade - Itajubá - MG

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Cruz


minha máxima riqueza!

...


"...também tenho um rio de mágoa a correr dentro de mim..."


e haverá esperança? será como a árvore plantada a beira da torrente? quero sentir o cheiro das águas, o seu frescor. saciará minha sede, lavará minhas impurezas e fará crescer em mim ramos floridos que se tornarão frutos. Bendito fruto!

sábado, 11 de setembro de 2010

11 de setembro

9 anos!

Naquela manhã eu estava na escola e não sei porque cargas dágua sai mais cedo da aula... e no caminho encontrei um amigo que me disse: "_ Bruno chega em casa e liga a TV, tá tendo guerra nos EUA..." Assim que cheguei ainda consegui ver o último avião colidir com a segunda torre.
Estranhíssimo sentimento...
Deixo minhas sinceras condolências aos cidadãos americanos que perderam seus parentes nesse dia!





Campanha de Oração – pela salvação do Brasil!


O Brasil vive uma situação política terrível. Enquanto governantes ímpios zombam de Deus e das raízes católicas do povo brasileiro, o país caminha a passos largos em direção à Foice e ao Martelo que, derrotados no Leste Europeu, querem fincar raízes aqui no Novo Mundo. Os brasileiros, inermes e apáticos, não se apercebem do abismo que se lhes abre aos pés. Não se descortina, no horizonte, nenhuma esperança meramente humana que possa libertar o país da sombra que, sobre ele, paira ameaçadora.

Já não há o que fazer, mas o nosso auxílio está no Nome do Senhor – que fez os Céus e a Terra. As hostes do Inferno levantam-se contra o Brasil e o pretendem tomar de assalto, diante da apatia do seu povo; mas esta aqui é a Terra de Santa Cruz. Esta é a terra que tem por Padroeira uma Senhora poderosa e terrível, uma Virgem que, sozinha, venceu todas as heresias do mundo inteiro. Esta aqui é Terra de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Este é o país que, em sua história, já pôde contar com as inestimáveis graças desta Boa Rainha. Foi Ela que, no século XVII, livrou-nos da dominação holandesa. Foi também Ela que, no século passado, livrou-nos do comunismo. É a Ela que recorremos mais uma vez, e que mais uma vez há de nos valer. Porque jamais se ouviu dizer que algum dos que tivessem a Ela recorrido, fosse desamparado.

É a Ela que recorremos, gemendo e chorando sob o peso de nossos pecados, sem termos absolutamente mais a quem recorrer. É a Virgem Aparecida que vai salvar o Brasil. É aos pés d’Ela que depositamos a nossa confiança; e a Ela que recorremos neste momento terrível que a nossa Pátria atravessa.

Rezemos pela Pátria! Unamo-nos à Campanha de Oração pela Salvação do Brasil. Reproduzo-a, como foi originalmente publicada no En Garde. Divulguemo-la. E rezemos. Que Nossa Senhora Aparecida Se compadeça de nós, e nos salve!

A nossa Terra de Santa Cruz enfrenta um de seus piores momentos. O comunismo galopa como o cavaleiro vermelho do Apocalipse, trazendo consigo os flagelos do aborto, da destruição da família, da perseguição religiosa, do ateísmo programático, do narcotráfico.

Em Pernambuco, a Virgem apareceu em 1936 advertindo que o Brasil passaria por uma sangrenta Revolução que instauraria o comunismo no país e traria sofrimento e dor ao povo brasileiro. Com o sangue dos cristãos nas mãos, a Virgem pediu que rezássemos o Santo Terço, em devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, contra a comunistização do país e em favor da exaltação da Santa Cruz. Pediu penitência e oração.

Esse é o momento de atendermos ao pedido da Virgem!

1000 Ave-Maria’s pelo Brasil!

Rezemos o Santo Terço diariamente, até o dia das Eleições, adicionando a início a seguinte petição: “Nossa Senhora Aparecida, livrai o Brasil do flagelo do comunismo!”

Se cada católico brasileiro comprometer-se um Terço pelos 20 dias anteriores à Eleição, teremos rezado 1000 Ave-Maria’s, cada um, pelo nosso país!

Comprometamo-nos a rezarmos diariamente o Santo Terço até o fim do pleito, atendendo ao pedido da Virgem, nesta hora difícil que se avizinha.

Caso contrário, com o advento do comunismo, do aborto e da destruição do matrimônio e da família, advirá sobre nós também a Ira de Deus; lembremo-nos que a Virgem disse em La Salette que “a mão do Seu Filho já pesava demais, e já não conseguia segurá-La”. Rezemos, pois!

Replique em seu Blog e listas este apelo, no Brasil e no exterior! Faça chegar o apelo da Virgem a todo o Brasil, pelas diversas mídias católicas: TV’s, rádios, Blogs, jornais, revistas… tudo!

A Virgem pediu, a Mãe pediu: nós atendemos! Rezemos!

Recorramos à Virgem Santíssima, Porta dos Céus e Refúgio dos Pecadores! Consagremos a nós mesmos e ao Brasil ao Coração Imaculado de Maria!

Bispos do Brasil, consagrem a Terra de Santa Cruz ao Coração Imaculado de Maria, por Ela prometeu em Fátima: No fim, meu Imaculado Coração triunfará!

Mãe Maria, Nossa Senhora Aparecida, Rainha do Brasil, rogai por nós!


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